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domingo, 24 de julho de 2011

Matéria no Jornal Gazeta Maringá sobre o Ambulatório da Dor

Ambulatório especializado dá esperança a pacientes com dor crônica

Ambulatório atenderá, a partir de agosto, pacientes com problemas como enxaqueca e dor ciática. Iniciativa é uma parceria entre Prefeitura e do Departamento de Medicina da UEM
23/07/2011 | 00:01 | Ricardo Andretto, especial para a Gazeta Maringá Os pacientes com dor crônica terão acompanhamento médico gratuito a partir de 3 agosto em Maringá. O Ambulatório de Dor, uma parceria entre Prefeitura e o Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM), vai atender pacientes, no Pronto Atendimento da Zona Norte, no Jardim Alvorada, que apresentem problemas de saúde constantes, como enxaqueca, dores nas articulações e dor ciática.
Todos os medicamentos do ambulatório serão cedidos pelo município. Os pacientes que tiverem indicações poderão encontrar os remédios nas farmácias da Secretaria de Saúde de Maringá.
"Há também os bloqueios terapêuticos, com injeções. Da UEM virão os alunos de graduação e de residência em anestesiologia. Os profissionais vão identificar os pacientes com o perfil para o atendimento e encaminhá-los para tratamento", disse o médico Orlando Colhado, coordenador do projeto do Departamento de Medicina da UEM.
Mais de 180 profissionais da rede pública receberam capacitação, neste mês, com dicas para identificar os casos de dores crônicas e orientar os pacientes a procurar atendimento no Pronto Atendimento da Zona Norte.
“Não adianta abrir um ambulatório sem capacitar. Não é todo tipo de dor que tem um resultado esperado e nem todo o tipo de dor que tem tratamento. Não podemos alimentar uma falsa expectativa na população”, disse o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi.

Agricultor vê programa com esperança
Para o agricultor Emílio Varize, 72 anos, que sofre há três anos com dores nas articulações, essa é uma opção a mais para o tratamento do problema. "Já tratei a dor com três médicos e somente com o quarto consegui aliviar um pouco a dor com um bloqueio. Acho que um centro especializado evitaria sofrimento desnecessário", diz Varize.
O agricultor conta que usa plano de saúde para tratar do problema, mas que, se precisasse, poderia utilizar a opção de atendimento pelo município. “Acho que serve para pessoas que não têm condições para procurar uma consulta particular. Isso sem contar que, na rede pública, a gente economiza em medicamentos”.

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